Blogueiras Feministas: Auxílio financeiro durante a gravidez, aborto e o pulular da misogínia

Segue o vigésimo sexto texto publicado no Blogueiras Feministas.

Semana passada a Defensoria Pública do Estado de São Paulo divulgou que o número de mulheres grávidas que tem ciência do direito de auxílio antes do nascimento é ínfima. A lei que institui o auxílio financeiro as mulheres grávidas é de 2008. Muito bem, a questão é que semana passada o debate voltou à tona e me assustou, como de costume, a baixa noção de comentários sobre os direitos das mulheres.

A lógica de que mulher engravidando é sinônimo de golpe da barriga foi a maior das premissas que ouvi durante a última semana, outra pérola foi o um comentário falando sobre como as feministas e o governo modificam sua posição sobre vida intrauterina quando há dinheiro envolvido. Para quem tem estômago os comentários podem ser lidos aqui.

O texto pode ser lido completo aqui.

Blogueiras Feministas: Uma pílula sobre relacionamentos abertos

Segue o vigésimo quinto texto publicado no Blogueiras Feministas.

Quando começamos a crescer nos deparamos com diversas ordens pre-estabelecidas, aquelas coisas que nos destinam a locais sociais específicos: o espaço privado para mulheres, negrxs e LGBTS, o espaço público para os homens, brancos e heteros; a forma de organização familiar; a forma como devemos nos relacionar entre um e outros. Tudo já vem pronto, e escapulir desse pronto muitas vezes é desconfortável, não apenas para nós, mas principalmente para os outros. Mexer na ordem vigente, seja ela qual for, nunca é muito bem visto.

Os modelos tradicionais de amor e sexo não estão dando mais respostas satisfatórias e isso abre um espaço para cada um escolher sua forma de viver. Quem quiser ficar 40 anos com uma única pessoa, fazendo sexo só com ela, tudo bem. Mas ter vários parceiros também será visto como natural. Penso que não haverá modelos para as pessoas se enquadrarem. Na segunda metade do século 21, provavelmente, as pessoas viverão o amor e o sexo bem melhor do que vivem hoje. (MALUF, Vladimir.”Ninguém deveria se preocupar se o parceiro transa com outra pessoa”, diz psicanalista)

O texto pode ser lido completo aqui.

Blogueiras Feministas: É hora de perder a paciência!

Segue o vigésimo quarto texto publicado no Blogueiras Feministas.

Esta é uma semana muito importante, uma semana importante para o movimento negro, o movimento feminista e, depois demais uma morte de militante LGBT no final de semana, para o movimento LGBT. O tema que vem norteando esta semana e a maioria das outras semanas do ano, continua a ser, para nós, a violência cotidiana, o processo de nos tornarem seres alheios as decisões políticas e de ocupação dos espaços de poder. É o recrudescimento da nossa própria opressão.

A discriminação racial é um dos pilares das desigualdades do país e ainda persiste a divisão da sociedade entre a “Casa Grande” e a “Senzala”, o “sinhôzinho” e a “mucama”, a falsa democracia racial que estrutura privilégios de uma pequena parcela em detrimento da maioria absoluta da população. O racismo é estruturante na sociedade capitalista e patriarcal e, no processo de histórico de construção da nação brasileira, o povo negro sempre esteve às margens da sociedade, colocado no centro de teorias higienistas que ainda prevalecem, a exemplo das ações de criminalização da pobreza e genocídio da juventude negra. (OLIVEIRA, Liliane. Por que o feminismo tem que ser antirracista)

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Blogueiras Feministas: O feminismo como parte de um projeto político de totalidade

Segue o vigésimo terceiro texto publicado no Blogueiras Feministas.

Pensei muito antes de escrever esse post, pensei nas eleições, pensei no Massacre do Carandiru, pensei em política, em economia, em direito, em maternidade, pensei nas babaquices que ouvimos cotidianamente.

Nos acostumamos a pensar o mundo em caixinhas, em fragmentar os debates, em achar que as esferas de poder, os cursos de graduação, as áreas de atuação política não se dialogam e isso empobrece tanto o fazer e o debater político. Aprendemos a não nos posicionar, a achar feio a parcialidade e a ter nojinho de tomar lado nos debates.

O texto pode ser lido completo aqui.

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